sábado, 7 de maio de 2016

Conceituando a Coerência

Coerência

É, em sentido estrito, a significação de um texto, àquilo que se pode depreender de sentido. Não estamos mais falando em mecanismos gramaticais presentes no texto, mas sim ao entendimento que se tem dele.

Vejamos:
1
As ruas estão molhadas porque não choveu.

Percebe-se que falta uma lógica nessa frase, já que a rua não poderia estar molhada exatamente por não ter chovido. Nesse caso, a construção gramatical da oração encontra-se perfeita, com uso de elemento coesivo, porém sem coerência.

Melhor seria:
2
 As ruas estão molhadas porque choveu.

Agora o sentido é lógico, e o entendimento ocorreu sem nenhum problema.

Na tirinha abaixo, vemos um exemplo de falta de coerência:

A coerência leva em conta diversos fatores para se constituir, como, por exemplo, conhecimento de mundo, ambiente, intencionalidade, intertextualidade e etc. Muito além do que está escrito no plano das palavras, é necessário recorrer a diversos conhecimentos que se tem previamente sobre os assuntos, para só então construir o sentido.

Vejamos:
3
A fumaça branca foi vista saindo pela chaminé. A Igreja tem um Papa.

Para quem conhece, mesmo que minimamente, os ritos da eleição papal, a leitura do período acima traz logo um entendimento. Mas para quem não sabe que durante a eleição de um Papa, queima-se os papeis com os votos juntamente com um composto químico que altera a coloração da fumaça, e que ao ficar branca significa que a escolha foi feita, esse entendimento não ocorre. 
Ou seja, é necessário um conhecimento prévio para constituir a coerência do enunciado.


Agora, com as informações passadas sobre coesão e coerência, abra o link abaixo e responda as proposições. Suas respostas serão enviadas somente para o professor.

https://docs.google.com/forms/d/1-104OLhPZXSRBj2HrHJGhLqoe7YgeKslEJgFOdGj3WE/viewform?c=0&w=1&usp=mail_form_link

Nenhum comentário:

Postar um comentário